quarta-feira, 1 de outubro de 2014



O CENÁRIO SOCIAL, POLÍTICO, ECONÔMICO DA ÉPOCA DE JESUS.

O Israel da época do Nascimento de Jesus, segundo alguns historiadores, era um país em que havia uma enorme desigualdade social. O romantismo em torno do nascimento do mestre nada tem a ver com opressão em que os cidadãos viviam. Uma pequena parte da população desfrutava das benesses do governo, do lucro de suas fazendas, enquanto esmagadora classe baixa sofria; estes eram compostos de nômades, escravos, prostitutas, mendigos, loucos, enfermos e pobres.   

Desde muito tempo Israel já vivia sob as garras de Roma. Ainda sob o reinado dos Macabeus (Israelitas), os romanos tomaram a cidade de Jerusalém, sob o comando do general Pompeu em 63 antes de Cristo. Nessa época o Imperador era Augusto que instituiu o culto a si mesmo por parte dos seus súditos

No ano 40 A.C (alguns dizem 37 AC) o  Estado de Roma, nomeou Herodes o Grande como Rei da Judéia. Foi nesse cenário que Jesus nasceu. Esse governador, tomado por medo de perder o poder, matou sua esposa e dois de seus filhos.  O que motivou o crime foi o fato de muitas de suas esposas querer que a sucessão ficasse para seus filhos. Esse episódio revoltou os judeus. Assim, para acalmar o povo o rei passou a realizar uma série de obras públicas, dentre elas a reforma do templo.

A hierarquia estatal era entendida da seguinte forma:

Havia o Imperador de Roma, que quando Jesus nasceu era César Augusto Otaviano – ele governou de ano 27 a.C. a 14 d.C. O segundo Imperador foi Tibério Júlio César Augusto este governou de 14 a 27 d.C. e o terceiro foi Gaio Júlio César Germânico Calígula - 37 a 41 d.C.

Assim a figura principal era o Imperador. Em algumas regiões possuía a figura do Rei. Existiam naquele tempo três principais tipos de províncias. Uma era a pacificada, estas possuíam governadores, como no caso da Galiléia governada por Pilatos e a da Judéia governada por Herodes, o Antipas II. E Ainda a terceira eram províncias/ cidades que havia mais tempo de pacificação, portanto as pessoas possuíam cidadania Romana, como foi o caso de Tarso. Esses cidadãos gozavam de vários privilégios, outorgados por Roma.



Quadro I: Distribuição do poder.         
 
Quadro II: Governadores da Judéia e Galiléia na época da crucificação de Jesus
Roma oprimia os judeus. Cobrava altos impostos. Os judeus ansiavam pelo fim iminente daquela situação. Deus havia prometido a posse daquela terra para eles. E eles aguardavam ansiosamente pelo Messias, para que este os libertasse daquela escravidão.  Além disso, as forças estrangeiras eram grandes, costumes estrangeiros que poderiam ser uma tentação religiosa para com os costumes judeus.

Assim, parte dos judeus, especificamente os Zelotes*, revoltou-se contra o governo. Há que diga que Judas traiu Jesus, justamente por este contexto. Pois ele frustrou-se, espera que Jesus fosse tomar o poder e libertar-los, no entanto, Jesus apregoava a paz de uma forma que não era a esperada o por ele. Outro fator interessante no episódio que antecede a crucificação de Cristo, quando o governador, por ocasião da páscoa pergunta qual prisioneiro que o povo queria que fosse liberto. Aí surge a pergunta por que o povo escolheu um criminoso e não o justo? Escolheram Barrabás pelo fato dele ter o “sangue quente” e não aceitar o império romano em Israel. Por ele ser, talvez, politicamente ativo. O povo queria impreterivelmente, a sua libertação política. 

Desde o exílio da Babilônia e Assíria, muitos judeus estavam dispersos havia inúmeros judeus em Roma, Egito, Ásia Menor entre outros lugares. Ora pelas dificuldades encontradas no seu país ou por interesses comerciais.
Tempos depois, por volta de 66 d.c.  houve uma revolta armada por parte de alguns judeus, o qual objetivava expulsar o domínio romano. E assim incitou ao governo de Roma o qual resultou na destruição do templo em 70 d.C. O povo de Israel conseguiu recuperar parte de suas terras só em 1948, com o fim da segunda guerra mundial. Ainda assim, perdeu o seu templo para os mulçumanos que ocupam suas áreas. Neste templo faz-se orações a Alá, motivo pelo qual os judeus ainda vivem em pé de guerra.



Referências


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Estilo de Vida Cristã: A oração


(Palavras de Sílvia em Tesouros no Deserto)

“A oração é o canal pelo qual falamos com Deus, apesar de conhecer essa verdade, às vezes esquecemos e tornamo-nos prisioneiros de nossas angústias, medo e incertezas. É no altar do senhor que devemos depositar tudo que precisamos. O Salmista Davi disse certa vez: na minha angustia clamei ao Senhor e ele me ouviu. Com uma oração trevas são dissipadas, obscuridades se transformam em uma linda manhã de sol”.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Estilo de Vida Cristã: A ira

O que é a ira?

Segundo o dicionário, a ira significa, "paixão que incita toda a nossa agressividade contra alguém ou algo; raiva, cólera, fúria: a ira é um dos sete pecados capitais. Indignação furiosa, desejo veemente de vingança: a justa ira dos explorados".

Quando iramos somos propensos a realizar coisas, que podemos arrepender mais tarde. Para não incorrermos nesse perigo, a palavra de Deus tem um arsenal de orientações quanto a conduta a ser tomada nestes casos.

Quão maravilhosa é a Palavra de Deus! Traz as mais diversas informaçãos para amplicarmos em todos os âmbitos da nossa vida. Nosso cotidiano será de paz, se tornarmos as verdades bíblicas parte do nosso dia-a-dia.

"Na ira do homem, não opera a justiça de Deus" (Tiago 1.20). Por que revidarmos, se Deus é convosco?. Ele é perfeito e sabe agir. Ele é paz e age com serenidade. No versículo que antecede a esse, diz que "devemos ser cedo em ouvir e tardio em falar", ou seja, não devemos falar enquanto estamos irados, isso pode significar, decepções e frustações mais tarde.

Observamos que, isso não significa "deixar tudo para Deus". Em segundas Crônicas 20.17, quando Deus fala para Josafá sobre a guerra, Ele diz para os soldados deveriam descer até o deserto (Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel. 2 Crônicas 20:16) e postar-se, ou seja, Deus exige uma posição do seu povo. Precisamos nos posicionar enquanto depedentes Dele e assim buscar sua orientação para agir na hora certa com consciência e serenidade, sabendo que estamos sendo guiados por Deus.

Assim, finalizamos a nossa meditação com Romamos 12 e versículo 19:  "Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor".

Amados, permaneçam na paz e na graça do nosso Senhor.
*

terça-feira, 21 de junho de 2011

Estilo de vida Cristã: Comportamento

Quantas vezes falamos algo e depois a consciência pesa: Senhor, eu não deveria ter dito isso ou aquilo. A bíblia é um manual completo de orientações de comportamento. Se seguirmos a Palavra do Senhor, teremos a completa paz.


Em Mateus capítulo 15 e versículo 11 afirma que “não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que sai da boca, isso é o que o contamina”, uma vez que, temos que observar a palavra do senhor para vivermos uma vida de santidade, faz-se necessário observar o que falamos e como falamos.

Outra observação importante, é a colocação do apóstolo Tiago (1:19) “Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar”. E outro momento afirma, “irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz (cap.4 vers 11).

Para Finalizar, vamos meditar em um versículo, que particularmente, acho lindo, “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo (Provérbios 25:11).

Permaneçam na Graça e na Paz do Senhor.
*

domingo, 30 de janeiro de 2011

A Palavra de Deus

(Palavras de Laura em Tesouros no Deserto).


“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração assim diz a carta aos Hebreus”.
A palavra de Deus purifica e traz uma paz imensa para a alma, somente quem já experimentou essa paz, saberá o quanto é gratificante.

Muitos firmam sua fé em emoções, esquecem que somente a palavra de Deus traz o regozijo. O apóstolo Paulo em sua carta aos filipenses deseja que “a paz que excede todo o entendimento” guarde a alma e o coração dos irmãos. A escritura sagrada traz muito mais que a paz, se aplicada corretamente em nossas vidas, pois mostra o caminho o caminho a seguir, que é Jesus.

Para ter uma fé íntegra é preciso está firmado na palavra do Senhor. O apóstolo Pedro em sua primeira epístola, diz que devemos crescer na graça e no conhecimento. È imprescindível termos a graça de Deus e estarmos firmes em sua palavra, para sermos “fortes e vencermos o maligno”.

O salmista Davi declarou dizendo: Luz para os meus pés é a tua palavra e luz para meus caminhos, Sl 119.5 e outra vez ele diz “escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti” Sl 119.11. Somente com a palavra de Deus guardada no coração, teremos uma vida de retidão e somente com a graça do Senhor e a presença do Espírito Santo como amigo e orientador, conseguiremos ser fiéis e adoradores reais do Senhor. É necessário termos uma vida de dedicação, adoração, santidade... e é através do conhecimento da bíblia, através da rendição enquanto adorador, reconhecendo Deus como soberano e entrega total através oração que poderemos andar em novidade de vida. E assim, estando firme na palavra do Senhor, poderemos desfrutar da “paz que excede todo entendimento”, portanto meu amado irmão tenha a palavra de Deus como uma das prioridades de sua vida.

A oração

(Palavras de Sílvia em Tesouros no Deserto)

“A oração é o canal pelo qual falamos com Deus, apesar de conhecer essa verdade, às vezes esquecemos e tornamo-nos prisioneiros de nossas angústias, medo e incertezas. É no altar do senhor que devemos depositar tudo que precisamos. O Salmista Davi disse certa vez: na minha angustia clamei ao Senhor e ele me ouviu. Com uma oração trevas são dissipadas, obscuridades se transformam em uma linda manhã de sol”. 

Estilo de Vida Cristã: Viver na vontade de Deus

Porque não há lugar melhor, Senhor, que a tua presença. E também, não há nada nesse mundo, senhor, que se compare a ti. Um só segundo sem a tua presença, nos dá saudade. Por isso, nós estamos correndo para ti, Senhor, correndo pra ti, correndo pros teus braços” (Ministério Apascentar de Nova Iguaçu).


Quando saímos do centro da vontade de Deus e tomamos decisões por conta própria, deixamos de viver na vontade soberana do Senhor, e passamos a ficar na vontade permissiva, onde corremos riscos. Ficamos vulneráveis às intempéries da vida e aí nos resta a misericórdia de Deus. Enganamos o coração.

A música dos Levitas retrata essa realidade: “Ilusão, engana o sentimento fere o coração e a gente acaba ouvindo a voz da emoção, esquece a razão e dá um passo errado”. Mas o que fazer quando seguimos o propósito do coração e não o propósito de Deus? Existe um provérbio que diz: À beira de um precipício só há uma maneira de andar para a frente: é dar um passo atrás." (M. de Montaigne).

Esse passo atrás pode significar, voltar “correndo pros teus braços (de Deus) para nunca mais (me) afastar”, “preferir a presença de Deus, mas do que todas as coisas que o mundo possa oferecer. “Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tiago 4.4 b)”. Sejamos amigos de Deus e não sejamos conformados com este mundo, mas sim, transformados pela renovação do nosso entendimento, para que experimentemos qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Romanos 12:2).

Amados, vivamos na vontade soberana do Senhor, para não sofremos com as ‘coisas amargas desse mundo”, pedir sempre a orientação de Deus em todas as decisões de nossas vidas, ser dependente D’ele, sempre.

"Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus"; Efésios 6:6

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O comportamento Cristão independe do lugar ou situação

"Deus é o que opera em vós, tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Filipenses 2)

Em qualquer lugar ou situação, o cristão é guiado pelo Espírito de Deus. Se olharmos o versículo anterior, percebe-se que o apóstolo Paulo argumenta que os filipenses foram obedientes em sua presença bem como na ausência; assim estava operando neles (nos filipenses) a salvação com temor e tremor. Conclui-se portanto, que esse comportamento é fruto do querer e do efetuar do Senhor operados na vida dos cristãos, gerados a partir da salvação, levando-os a viver uma vida cristã em obediência... uma prova autêntica de um estilo de vida pautado no evangelho de Jesus Cristo.